STROBO
Autor do inédito AeroPáramo. Pesquisador de ficção científica e da obra crítica de Otto Maria Carpeaux. Participou da banda Bando-Garota.
Meme-Pool
Memórias não sediam Narcóticos
O setor onde vivem letras e correspondentes
Criaturas Não ultrapassa a poça, claraboia
Sobre um jorro-sopa industrial-imanentista,
Apenas intima: Sempre há um círculo viciado
Em ser oval, orbi-ubi-
Quo A pendência de um sobrescrito
Nem que seja a grito o segundo se estampa
Ganha foros de audiência, fiança,
Qualquer um cai na rede mais fátua
Mas há um dado: o real ao lado loco-
Move-se logo Estagna um loco
Quando mais entretecia o vindouro,
A voragem viral do tempo para além
De
Vontade & Desrepresentação
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Desespero (Deus)
De tudo repor, repetir
Jamais cabendo em si
Exercício extenso extenuado
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Reaparições religiosas ao ponto-limiar
Da blindagem geopolitik por cima/onde
Um corpo decora tatuagens feito forma
Arco-íris a cada declarado sexo fora-de-
Norma, numen do terror quadricula
A face jamais exposta em livro-ata-desata, blocagens blogs
Justo qdo o dia (hoje) vale pelo que foi um like
Ao link do ínfimo (não há o “íntimo”) altamente desvelado
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Não preciso ser – pelo exposto, micro-
Exemplo – Uma
Mosca (Imagem) para estar
Bem lá
Lugar interdito a
Corpos crescidos, barrados por portais
Demasiadamente concretos – Nem necessário,
Sabê-los interessados no que-se
Confessa, ali imóveis
(Bem dentro
Da avoada palavra)
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AeroHalo –
Entre as imagens da vida
Lançadas à hipotenusa dum sonho/ângulo
Para rastreagem ao ninguém proteico
De que um (atomizado fato)
Pode nutrir o noema não-remanescente
Réstia
Alusiva aos Alegoremas do Pensamento-em-
Série (Justo aí, inconclusos
Os eventos entendidos e tbm estendidos
Noticiários-novels noturnos)
Desponta a criança informe, imperiosa
(Mais-uma, até o fim-humano,
Em aberto)
A pisar o degelo cristalino dejeto a jato
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Este último dia
Êxtase por escrito, esconjura
O próprio, o único, o dia
Contém a História mais
Seus incubamentos, implosões, ir-
Rompidos núcleos verbais de vera
Entre os crescentes irreconhecíveis
Seres, sem escape:
Invólucro e transplante transparente
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“Morra aí”
“Volte a me ligar”
“Sim, em seguida”
“No mesmo lugar estou”
“Então te vejo, pleno, porque só assim posso refletir/ao reverso enquanto
Falo, uma forma de escrever/
Existir no talo
Modo de morrer sem adiamento
Espacial, tanatológico,
Ainda aí”