“...a certa altura, alguém anunciou que o futuro havia acabado, mas as coisas não são bem assim, porque o futuro nunca acaba. Simplesmente não somos mais capazes de imaginá-lo.”
(Franco Berardi, Depois do Futuro)
Em 1909, ao publicar o Manifesto Futurista, Filippo Tommaso Marinetti deu início a um Movimento considerado um dos primeiros da arte moderna. Apoiando-se nas grandes mudanças ocorridas nos últimos anos do século anterior, como a Segunda Revolução Industrial e a disseminação da eletricidade, responsáveis por alterar profundamente as dinâmicas sociais e propor uma ruptura com as tradições do passado, o Manifesto tinha como tese principal um futuro evolutivo e promissor, de maneira a torná-lo sinônimo de progresso.
De acordo com “Bifo” (como é também conhecido o pensador italiano Franco Berardi), sob a perspectiva do presente milênio, numa avaliação de todo um século promotor de modernidade e, conjuntamente, da ideia de futuro, com a crença progressista do tempo: “A palavra acreditar tem dois significados. Atribuir existência (como quando dizemos ‘acredito em Deus’). E também credibilidade, dar confiança, to trust.” (BERARDI, 2009: 21)
O filósofo considera, em sua obra Depois do Futuro, tal posição futurizante como algo novo, próprio da época moderna, uma vez que, na Antiguidade e na Idade Média, prever/enxergar o futuro era uma atitude a ser evitada, de aspecto místico e, portanto, desprezível. O avanço cientifico é que possibilita o vislumbre do que vem à frente.
Entretanto, o que antes era visto com louvor e como uma glória irremediável, perdeu força e tornou-se obscuro mais ao fim do século, principalmente em suas últimas décadas. “Iluminismo obscuro”, segundo Berardi, “é a expressão que melhor sintetiza a percepção atual do futuro como algo que ameaça o programa humanista. (Ibid: 7)”
Se, no início do século XX, os automóveis eram vistos como sinônimo de velocidade, com o passar dos anos, tornaram-se apenas grandes emissores de gases inimigos da existência humana e pequenos casulos de isolamento e frustração. Pois o grande aumento das populações urbanas causou um congestionamento infinito nas metrópoles, tornando impossível se utilizar um carro sem a percepção muito clara de que a ideia de velocidade se revela imóvel e “engarrafada”, sem reta para o prometido futuro.
Velocidade era visto, então, sob o foco do Futurismo, como algo a ser almejado e inerente ao desempenho das máquinas, conduzindo-se, na passagem para o Século XXI, aos planos mais íntimos da existência marcadamente tomada por automatismo psicognitivo e transtornos de ansiedade generalizados. É o que se tem em pauta na contemporaneidade, com o uso cada vez mais portável, onipresente, dos dispositivos maquinais, evidenciando a falácia da comunicabilidade imediata, trazendo o mundo todo em contato, ultramediado que é por instâncias de controle e poder em termos de informação, não de todo favorável a ações ágeis, prontamente correspondidas, passível, em alguns casos, de distorção, de falseamento. Um verdadeiro tráfego, cheio de bloqueios, barra tantas vezes a imediaticidade virtual no que toca aos fluxos de contato, acesso. Especialmente quando são observadas a crescente burocratização, a funcionalização de dados dispostos impessoalmente pelo mundo digital instituído em todos os setores da vida.
...não podemos dizer que os pós-modernos não acreditam mais na existência do futuro. Sabemos muito bem que amanhã de manhã vamos acordar de novo. Mas tendemos a não acreditar que o futuro estará à altura das expectativas deixadas para nós como herança pela época moderna. Não colocamos em dúvida a existência física do futuro, mas questionamos algo que era óbvio nos séculos XIX e XX, ou seja, que futuro e progresso são equivalentes. (Ibid: 21)
Fortemente ativo entre as décadas de 1970 e 1990, o escritor Caio Fernando Abreu foi capaz de conter em sua obra literária muito do sentimento daquela época, sendo apontado como “o fotógrafo de uma geração”. Um primeiro ponto de conexão entre o filósofo italiano e o ficcionista gaúcho já está explícito no momento histórico, uma vez que a década de 1970 é um momento de grandes transformações sociais ao redor do mundo, e mais especificamente no Brasil. Nesta década, “Bifo” atuou vivamente como expoente das dimensões contraculturais da política, sendo um ativista destacado, decisivo para a implantação de redes alternativas de informação e intervenção, como em torno dele se evidencia a criação das primeiras Rádios-Piratas europeias.
Em uma sintonia epocal com o pensador de After the Future, Abreu dá registro dos atos libertários de personagens cheios de impasse em vivê-los num período em que também se traça uma completa desesperança para com o mundo. Não à toa, as criaturas concebidas pelo escritor estão sempre inquietas, envolvidas por uma busca que implica simultaneamente transgressão e choque com um contexto pleno de traços regressivos. Sobrevivem como quem enfrentam o “after” do fim de um sonho:
...quanto a mim, a voz tão rouca, fico por aqui mesmo comparecendo a atos públicos, pichando muros contra usinas nucleares, em plena ressaca, um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Teresa de Calcutá, um dia de merda enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua preciosa bunda e essa exótica mesinha de centro em junco indiano que apoia nossas fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados. Mas tentamos tudo, eu digo, e ela diz que sim, claaaaaro, tentamos tudo. (Abreu, 1982: 25)
A menção à agitação política, em “comparecendo a atos públicos, pichando muros contra usinas nucleares”, é mesclada com a indiferença em relação ao trabalho (“enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias”), enquanto se sinaliza o descaso quanto ao consumismo em “para poder pagar essa poltrona de couro autêntico...”. A flagrante desarmonia existencial, marcadamente tomada por atos incapazes de se desdobrar numa abertura para novas forças, pode ser captada. Espaço e tempo narrativo se misturam no decorrer do texto, que parece agir como um monólogo, por vezes indiciando um diálogo com alguém (próximo ou não de sua geração, como um traço de contato lançado para além de uma época aflitiva, plena de impasses). O tom confessional da escrita do autor não fica sem estabelecer uma forma conversacional bem envolvente, não à toa influente em seus leitores de agora, muitos deles encontrados na web, onde seus escritos têm obtido grande popularidade (sendo mesmo considerados como um dos mais acessados e cultuados),
já li tudo, cara, já tentei macrobiótica psicanálise drogas acupuntura suicídio ioga dança natação cooper astrologia patin marxismo candomblé boate gay ecologia, sobrou só esse nó no peito, agora faço o quê? (Ibid.: 27)
Essa afirmação dialoga diretamente com o que ocorre com o protagonista-narrador do último conto de Morangos mofados, que se vê diante de um diagnóstico médico afirmando que está em perfeitas condições de saúde, mas um incômodo interno se prolonga e não é captado em nenhum exame ou check-up.
Em Depois do Futuro, Bifo já chamava atenção para uma emergente epidemia de depressão e suicídios, antevendo o que se intensificou nas primeiras décadas do século XXI, com a crise de transtorno de ansiedade e burnout se espalhando por diversos países e tornando-se um alerta da OMS. O início da terceira década do milênio, fortemente marcado pela pandemia da covid-19 e sua imposta quarentena social, convergente no Brasil com um contexto político de lockdown totalitário, fez explodir ainda mais tais transtornos psicológicos e angústias quanto ao futuro.
O cenário dos primeiros anos do novo milênio parece dominado por uma verdadeira onda de comportamento psicopático (...) a onda de suicídios parece sugerir que o gênero humano está fora do tempo máximo, e o desespero tornou-se o modo predominante de se pensar sobre o futuro. (Berardi, 2009: 144).
O que vem depois
“É um futuro amedrontador ao invés de promissor que aguarda essa geração, precarizada e altamente conectada – a primeira a ter aprendido mais palavras de uma máquina do que de uma mãe.” (Ibid: 8).
A impossibilidade de visualização de futuro torna-se ainda mais acentuada conforme o século vinte e um avança. A velocidade atinge um ponto ilimitado a partir do momento em que surge a internet e esta passa a ser carregada nos bolsos, para todo e qualquer lugar, evoluindo para algo inerente ao tecido social. Ao mesmo tempo, a informação se torna capaz de chegar antes mesmo da própria fonte, favorecendo uma alta manipulação dos fatos e disseminação de notícias falsas, com o excesso de dopamina produzida de maneira generalizada pelas redes sociais, extremamente populares já na metade da segunda década do novo milênio. Todo um panorama eletrificado, interligado, cria uma gama imensa de populações vulneráveis a transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e uma eterna ânsia por mais e mais sensações de satisfação, não localizáveis em lugar nenhum que não seja no feed infinito do aparelho celular, com seus espectros de presença e presentidade. Para além do perigo psicossocial, tais redes também se tornaram uma enorme ameaça vinda dos diferentes regimes de poder, das governanças instituídas, tendo por mais de uma vez provado sua capacidade de influenciar resultados eleitorais.
O progresso parecia ser o destino natural diante de tamanhos avanços tecnológicos, cada vez maiores e mais próximos uns dos outros — Se pensarmos, por exemplo, a distância entre o advento da internet, a explosão de popularidade das redes sociais e o surgimento e difusão da inteligência artificial, percebemos que são todos eventos de grandes proporções ocorrendo em um espaço temporal de apenas trinta anos. O aparente progresso não é, porém, o que se vê socialmente, principalmente na parcela mais jovem da sociedade.
Parece haver, então, uma repetição ou continuidade da quebra de expectativa social do Brasil dos anos 1980; uma abertura para a democracia já se desenhava, vestígios de anos gloriosos estavam no ar. Mesmo assim, o que se vê no retrato histórico, geracional que Caio Fernando Abreu faz do país é uma angústia sem fim e um persistente gosto de fruta mofada na boca.
Diante de tamanhos avanços, aspectos atuais de ordem política surgem como o grande impeditivo de um vislumbre promissor de futuro, a começar pela recente pandemia da covid-19, responsável por desordenar todo o funcionamento global ao colocar vidas e consequentemente economias em risco. Desigualdades econômicas foram escancaradas e aprofundadas, assim como o tecido psicossocial sofreu um grande abalo com a disseminação de crises de ansiedade e uma consequente busca por apoio psicológico, tantas vezes ocorrida de maneira remota. Mas o maior baque certamente foi nas novas gerações, forçadas a conviver constantemente com telas, tanto para o entretenimento quanto no que diz respeito à educação, também continuada de modo não-presencial.
Quando Bifo diz que “A geração que vem ao mundo nos anos 1980 está destinada a ser a primeira geração videoletrônica, a primeira que se forma em um ambiente em que a mídia prevalece sobre o contato com o corpo humano” (Ibid, p. 88), ele já antecede um fenômeno que será ainda mais acentuado anos após essa afirmação, nas gerações posteriores. Mesmo que um senso de normalidade tenha sido preservado (ou, para ser mais preciso, “que tenham tentado preservar um senso de normalidade”), a ruptura do paradigma de uma vida em fluxos, corrente, plena de acessos e informações, deixou marcas problemáticas, capazes de incidir em décadas futuras, no futuro já transformado em névoa adensada nos 30 anos finais do século que passou.
O mesmo pode ser dito quanto ao uso de fármacos, intensificado nos anos recentes e também já presente na obra dos dois autores:
A economia da atenção tornou-se um tema importante nos últimos anos. Os trabalhadores virtuais têm cada vez menos tempo de atenção disponível porque estão envolvidos em um numero crescente de tarefas mentais que ocupam toda a sua atenção, e não têm mais tempo para se dedicar á própria vida, ao amor, à ternura, ao afeto. Tomam Viagra porque não têm tempo para as preliminares do sexo. A celularização levou a uma espécie de ocupação permanente do tempo da vida. O efeito é uma psicopatologização da relação social. Os sintomas são evidentes: milhões de caixas de psicofármacos são vendidas nas farmácias, a epidemia de distúrbios de atenção se espalha entre crianças e adolescentes, a difusão de fármacos, como a ritalina, nas escolas tornou-se normal e uma epidemia de pânico parece se disseminar. (Ibid: 144).
A explosão de diagnósticos de TDAH, principalmente em crianças, aliada aos diagnósticos de burnout em trabalhadores, evidencia como a atenção tem sido cada vez mais requerida e simultaneamente escassa, uma vez que precisa ser repartida em diversas, infindáveis tarefas, muitas delas pequenas e outras igualmente importantes, todas estafantes. Tudo se tornou urgente, na medida em que a comunicação, através de mensagens de texto, é instantânea, assim como se dão em grande velocidade e envolvente imediaticidade as notícias de toda sorte, e nada parece possível de ser deixado para depois. A recente pandemia também foi responsável por aprofundar a imersão do capital na vida social, e, sobre isso, diz o filósofo brasileiro Peter Pál Pelbart, em sua coletânea Vida Capital:
O capital, segundo Jameson, por meio da ascensão da mídia e da indústria de propaganda, teria penetrado e colonizado um enclave até então aparentemente inviolável, o Inconsciente. Mas esse diagnóstico é hoje insuficiente. Ele agora não só penetra nas esferas as mais infinitesimais da existência, mas também as mobiliza, ele as põe para trabalhar, ele as explora e amplia, produzindo uma plasticidade subjetiva sem precedentes, que ao mesmo tempo lhe escapa por todos os lados. (Pelbart, 2001: 20)
A penetração do capital no Inconsciente ocorre de maneira mais aprofundada quando os limites espaciais e temporais do trabalho são rompidos com o advento do home office. O trabalho cada vez mais ocupa nosso tempo, de maneira dispersa: quando o expediente se encerra, uma mensagem instantânea pode chegar e nos tirar do sofá, nos levando de volta ao computador, pois algo urgente surgiu. Quando uma tarefa não é concluída, resta ao trabalhador utilizar parte de seu tempo livre do fim de semana para terminá-la, uma vez que essa possibilidade existe com o aparelho eletrônico sempre à mão. Desta maneira, Vida e Capital se misturam perante a precarização do trabalho, alimentada esta por funções laborais através de aplicativos cada vez mais difundidos nos últimos anos em todo o mundo, retomando relações funcionais precárias em um mundo extremamente capitalizado e neoliberal.
Esta precarização simultânea à automação é tamanha que já se torna possível afirmar que há uma maquinação do humano em tempo integral. Se, em 1909, pensar em máquinas era uma questão de progresso, hoje, porém, a universalização da vida tecnificada carrega consigo problemas que, com o passar das décadas, entre o fim de um século/milênio e as três décadas iniciais de outro, ficam cada vez mais claros.
na época moderna, a máquina era máquina externa que agia fora do corpo e da mente. A máquina de hoje é outra coisa. Hoje temos que falar da máquina interiorizada, máquina biopolítica: a máquina psicofarmacológica, a máquina que age no interior do corpo graças a potencias de tipo químico, biotécnico (...) a máquina bioinformática. (Ibid: 16)
“Bioinformática” é o termo encontrado pelo filósofo brasileiro para se referir à tecnificação de todas as formas de vida, criação e saber, na medida em que nos tornamos apenas repetidores de gestos cotidianos, eternamente buscando alguma espécie de alívio e sucesso inalcançável —ou pior: sucesso alcançável em uma busca sem fim. O que pode ser visto no surgimento dos coachs, a ideia de que determinado grupo de pessoas pode orientar uma grande massa sobre o que fazer para ser bem sucedido, tornando isso um negócio altamente rentável, mesmo que os ditos professores apenas se beneficiem da ingenuidade acerca de um aprendizado e do desespero coletivo por inserção, aceitação no grande corpo judicativo, opinativo, da atualidade.
A grande insatisfação e o cansaço generalizado proporcionados por exaustivas jornadas de trabalho e salários insuficientes, aliados a ainda maiores jornadas de ida e volta do trabalho nos grandes centros urbanos, onde é comum pessoas saírem de suas cidades e irem para cidades vizinhas apenas para trabalhar, retiram constantemente qualquer visualização de harmonia e realização a médio ou longo prazo de sucesso. Todo um quadro de exploração de corpos e mentes, de valores e desempenhos, faz com que uma solução curta e rápida seja buscada de maneira geral através de redes de aconselhamento, que fazem renda com isso, diante de tamanha desolação coletiva. As telas são o que resta de entretenimento para as massas populares, tornando o celular uma parte essencial da sociedade contemporânea, ao modo de uma extensão corporal, de um complemento dominante da sensorialidade e da cognição.
Em paralelo à techno addiction, retomo o termo “máquina psicofarmacológica”, em atenção ao alto consumo de medicação para transtornos inerentes ao futuro depois do fim do futuro. Bifo menciona especialmente a venda desenfreada de Prozac, considerada a pílula da felicidade, entre os anos 1970 e 1980, comprimido esse que alcançou um número de vendas surpreendente e preocupante. E o que se vê no Brasil contemporâneo, décadas depois, é a manutenção dessa cultura adicta, mas agora exemplificada no uso desenfreado da Ritalina, nome comercial do composto Metilfenidato, facilmente encontrado em mercados clandestinos e utilizado por adultos em situação de estresse e ansiedade, tanto durante período do trabalho quanto em provas e concursos públicos e, mais recentemente, por crianças e adolescentes, mesmo que tais consumidores não possuam necessariamente o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção.
Conclusão
A construção literária de Caio Fernando Abreu antecipou elementos sociais e culturais presentes no Brasil das três primeiras décadas dos 2000, o que talvez explique sua popularidade entre uma geração com a qual o autor não conviveu. Tais elementos encontram ecos bastante visíveis na obra trabalhada como eixo deste artigo, onde o filósofo Franco Berardi foi capaz de condensar diversas frentes temáticas para expor a ausência e a crise da noção moderna de futuro, alcançando seu ponto mais agônico na atualidade, a época neomilenar, idealizada, hiperprojetada, para a qual apontavam as visões, as estéticas e as maquinações de futuridade. Desta maneira, a análise proposta aqui buscou entrelaçar tais pontos, respaldando-se também em alguns estudos, como os de Peter Pál Pelbart, para trazer novas análises, deixando claro que certos aspectos permanecem, de maneira atualizada, enquanto outros surgem e se transformam, expondo uma generalizada atmosfera social de névoa quanto ao que virá no que ainda continuamos a chamar de futuro.
Referências bibliográficas
ABREU, Caio Fernado. Morangos Mofados. São Paulo: Saraiva, 2013.
BERARDI, Franco. Depois do Futuro. Trad Regina Silva. São Paulo: Ubu, 2009.
PELBART, Peter Pál. Vida Capital. Iluminuras, 2001.
Vinícius Silva Souza é professor, escritor e pesquisador graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde atualmente cursa o mestrado. Publicou Sonata ao Lado e Outras Histórias no KDP da Amazon e venceu, em segundo lugar, o prêmio Pintura das Palavras com o conto "Visita", publicado na coletânea Fragmentos. Participou de oficinas de escrita presenciais e virtuais e publica resenhas e críticas no site Letras In Verso.